Utilizado há muitos séculos, este cereal destaca-se pelas suas propriedades energéticas e pela sua alcalinidade.
Trata-se do cereal mais rico em Vitaminas do grupo B e em Vitamina A, sendo por isso auxiliar do crescimento, da regeneração celular e da acção anti-infecciosa. Fornece-nos também Ferro, Silício, Fósforo, Flúor, Manganésio e Magnésio. É muito útil na alimentação das crianças e torna-se um excelente substituto da carne.
É um cereal alcalino, de boa digestibilidade e com propriedades antidiarreicas. Fortalece o sistema genital feminino e possui uma substância mucilaginosa que é benéfica para os rins, bexiga e sistema gastrointestinal.
Aconselha-se o seu uso em casos de fadiga crónica, dá força e boa tez.
Muito indicado para quem desenvolve trabalho intelectual, devido ao elevado teor de fosfolípidos como a lecitina e a colina.
De sabor suave, pode ser uma boa alternativa ao trigo, ao centeio e ao arroz.
Pode consumir-se em pratos doces ou salgados, em grão inteiro, em farinha, em creme, em flocos, em bebida.
Na cozinha aiurvédica cozinha-se com raíz de gengibre.
Como cozinhar - sugestões
1 chávena de millet, 2 chávenas de água
Comece por tostar levemente os grãos – cerca de 15 min. em lume brando. Coza na água a ferver. Quando a água tiver sido absorvida, mexa delicadamente com um garfo de madeira para arejar o cereal e deixe-o inchar mais 10 min.
Pode não tostar os grãos e cozinhar simplesmente com a água, a que pode juntar uma pitada de sal e um fio de azeite.
Use e abuse deste cereal nas suas ementas de Outono!
Bibliografia consultada:
2012. RODET, Jean-Claude. Guia dos alimentos vegetais. 4ªed. Lisboa, Gradiva.
2008 (imp.). O grande livro dos alimentos, vol.2. Col. Viver Melhor. Rio de Mouro, Círculo de Leitores.