quarta-feira, 11 de julho de 2012

Produto da semana: Falemos de abóbora patisson


Abóbora Patisson

Originária da América Central, é da família das cucurbitaceas. Também lhe chamam “alcachofra de Jerusalém”, “coroa de imperador”, “mitra de padre”, (as crianças gostam de lhe chamar disco voador, ou satélite!), entre outros nomes, sobretudo devido à sua forma espalmada e circular. A casca pode ser branca, verde, amarela ou alaranjada, mas a sua polpa é geralmente branca, leitosa, firme e tenra. Tem um sabor peculiar, ligeiramente doce e muito agradável, fazendo lembrar a alcachofra.
Rica em água, minerais, oligo-elementos, fibras e vitaminas A, B, PP, e C, é digestiva e diurética. Esta abóbora, por ser branquinha, é baixa em oxalatos, o que faz dela um legume de excelência para dar a crianças, jovens e adultos hiperactivos, com comportamentos do espectro do autismo, epilepsia, perturbações do foro neurológico ou com dificuldade em dormir à noite. É um legume de fácil digestão.
Se for pequena e tenra pode cozinhar-se com a casca. Para descascar, se a pele for rija, cozer a abóbora a vapor durante 10 min.
A abóbora Patisson, depois de removidas as pevides e retirada a casca é óptima para: cortar em tiras, temperar a gosto e cozinhar tipo batata frita; colocar em guisados ou estufados, tanto de carne como de vegetais; cortar em fatias com 0,5 cm de espessura, temperar com um pouco de sal, passá-la por ovo e pão ralado e levá-la a fritar em azeite. Servir com molho de tomate, polvilhado com queijo e ervas aromáticas; como acompanhamento de peixe cozido, depois de cozida em água e sal com outros legumes. Fica fantástica usada em puré. Para o efeito coze-se durante 12 min 50% de patisson com 50% de cenoura temperada com um puco de sal. Escorre-se bem a água e adiciona-se um generoso fio de azeite e passa-se com a varinha mágica. Resulta num delicioso puré para acompanhar peixe ou carne, muito apreciado por pequeninos e grandes. É óptima para colocar em sopas e, quando bem cozida, pode ser usada para engrossar molhos de forma natural. Também pode comer-se crua, ralada em saladas e em molhos. Conserva-se durante bastante tempo, em local fresco e seco.

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